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Algumas possíveis causas da ansiedade

Atualizado: 21 de jan. de 2020

Ansiedade é algo que todos nós já experimentamos, seja em um grau maior ou menor.



A palavra tem origem do Latim e se refere a um sentimento de tormento e estrangulamento.

Em nosso dia a dia as exigências são cada vez maiores e precisamos ter tempo para realizar trabalho de excelência, termos uma “rede de amigos”, alimentação saudável, ser um ser espiritualizado e ser pais presentes. Enfim, ter qualidade de vida. Isso é o ideal, mas algo que, pelo menos para a grande maioria das pessoas, ainda é sonho.

Gerzon (1997) relata que, em sua prática clínica, percebeu que o pano de fundo de várias reclamações (nervosismo, angustia, autos sabotagem, doença física, maus hábitos, dependência e baixa autoestima) aumentam a ansiedade. E acrescenta: “comecei a perceber que a felicidade e o sucesso na vida tinham relação direta com a capacidade de lidar com a ansiedade”. Enfim, saber ficar tranquilo com o qual vale a pena ter ansiedade, porque ela determina nossa personalidade e nosso caráter.

As causas da ansiedade patológica estão relacionadas com disfunções de um ou mais dos seguintes sistemas:

Sistema nervoso central e periférico: cérebro e as fibras que o conectam com o corpo todo;

Sistema endócrino: área responsável pelas funções reprodutivas, menstruação e a queima dos alimentos no organismo;

Sistema imunológico: responsável por defender nosso organismo de vírus e bactérias. A ansiedade excessiva o deprime, deixando a pessoa exposta a doenças;

Sistema cardiovascular: responsável pelo coração e todos os vasos sanguíneos do corpo.

Importante:O termo transtorno de ansiedade pode ser utilizado somente quando o principal sistema afetado for o sistema nervoso central e periférico.

Os fatores que podem predispor o indivíduo a ter o transtorno de ansiedade de acordo com (Silva 2006), são:

instabilidade fisiológica: a mente interfere no corpo como um todo. Por isso, quando a pessoa fica ansiosa surge o medo, desencadeando uma descarga exacerbada de adrenalina (potencializa a capacidade muscular de luta ou fuga). Nem sempre o perigo é real. Na ansiedade patológica, o indivíduo vive em constante estado de alerta;

fatores genéticos: quando há casos de transtorno na família, principalmente de pessoas próximas (pais, irmãos, tios), o indivíduo pode estar mais predisposto;

ambiente familiar: segundo teorias comportamentais, “um indivíduo pode aprender a ter uma resposta interna de ansiedade, imitando as respostas ansiosas de seus pais (teoria de aprendizagem social)”. Pais perfeccionistas e super protetores podem deixar a criança insegura, com medo de enfrentar coisas novas por medo de errar e decepcioná-los;

tensão emocional (pressão): fatos tristes, como a morte do cônjuge ou de pessoas próximas, perda inesperada de emprego, ou mudanças positivas, como casamento, nascimento de bebê, progresso profissional;

visão de mundo: como a pessoa percebe o mundo a sua volta. As crenças irracionais (“isso sô acontece comigo”, “estão me avaliando”), fraca confiança em si e visão negativa do mundo;

Alimentação rica em cafeína (refrigerante, chocolate, chá preto) e açúcares.

Lembrando que ninguém é ansioso por opção, ninguém deseja estar ansioso e isso pode ser transformado.

Participe de cursos, palestras e oficinas com o tema a "ansiedade" para entender os mecanismos que levam uma pessoa a se tornar ansiosa e aprender técnicas para uma mudança interna. Aqui na clínica sempre temos esses eventos.

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